A Caixa Econômica Federal anunciou
nesta sexta-feira (24) que disponibilizou R$ 4 bilhões para a linha de crédito
imobiliário pró-cotista - voltada para quem tem conta ativa no FGTS e pelo
menos 36 contribuições - que permite financiar até 85% do valor de imóveis
de até R$ 400 mil, pelo prazo máximo de 360 meses. As taxas de juros efetivas
variam entre 7,85% a.a e 8,85% a.a.
A nova linha pode representar um novo estímulo ao
mercado de crédito, que passou a ficar mais restrito após a Caixa ter reduzido em maio de 80% para 50% o teto dos financiamentos para
imóveis usados avaliados em até R$ 750 mil.
Nesta semana, o Banco do Brasil anunciou que irá financiar até 90% do valor da casa
própria na sua linha de financiamento pró-cotista. Apesar
de fixar um teto maior que o da Caixa, a taxa de juros cobrada pelo banco é de
9% ao ano. A estimativa do BB e disponibilizar cerca de R$ 1 bilhão para novas
operações.
Na linha pró-cotista os juros são mais baixos do que os
cobrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com recursos da poupança.
Por outro lado, o valor dos imóveis está limitado a 400 mil, tanto novos como
usados.
Segundo a Caixa, desde o início do ano, foram
contratados R$ 1,35 bilhão em financiamentos dentro da linha pró-cotista. Ainda
de acordo com o banco, as condições para contratos nesta modalidade não
sofreram alterações.
O sonho de adiquirir seu imóvel pode sair do papel e virar realidade!
Regras
de participação
Para poder participar da modalidade de crédito pró-cotista o interessado precisa ter trabalhado 36 meses, consecutivos ou não, sob regime do FGTS. Caso o cliente não possua contrato de trabalho ativo, deve possuir saldo em conta vinculada do FGTS correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel. O cliente também não pode ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalha, e nem nos municípios vizinhos e integrantes da mesma região metropolitana.
Para poder participar da modalidade de crédito pró-cotista o interessado precisa ter trabalhado 36 meses, consecutivos ou não, sob regime do FGTS. Caso o cliente não possua contrato de trabalho ativo, deve possuir saldo em conta vinculada do FGTS correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel. O cliente também não pode ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalha, e nem nos municípios vizinhos e integrantes da mesma região metropolitana.
Mercado de crédito
mais restrito
O novo estímulo ao mercado imobiliário acontece após o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ter aprovado novas condições e um aumento de R$ 5 bilhões no crédito disponível para a linha pró-cotista ante uma previsão anterior de apenas R$ 800 milhões este ano. Apesar da liberação de mais recursos, o valor dos imóveis que podem ser financiados pela linha foi reduzido de R$ 750 mil para R$ 400 mil.
O novo estímulo ao mercado imobiliário acontece após o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ter aprovado novas condições e um aumento de R$ 5 bilhões no crédito disponível para a linha pró-cotista ante uma previsão anterior de apenas R$ 800 milhões este ano. Apesar da liberação de mais recursos, o valor dos imóveis que podem ser financiados pela linha foi reduzido de R$ 750 mil para R$ 400 mil.
O reforço nesta linha de crédito faz parte também do
esforço do governo de evitar uma retração muito grande na oferta de crédito
imobiliário depois que os saques na caderneta de poupança aumentaram e reduziram
o valor disponível para os empréstimos no Sistema Financeiro de Habitação
(SFH).
Em junho, a caderneta da poupança registrou saída
líquida (retiradas menos depósitos) de R$ 6,26 bilhões – a
maior para o mês desde o início da série histórica, em 1995.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito
Imobiliário (Abecip), entre janeiro e maio de 2015, o volume de empréstimos para
aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança
somaram R$ 38,9 bilhões, o que corresponde a uma queda de 11,8% na comparação
com o mesmo período de 2014.
Fonte: G1
Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo
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